Colaborando no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes

Tema mais do que atual e recorrente no seio da sociedade brasileira, a Violência Sexual contra crianças e adolescentes deve ser trazido à tona sempre que possível, sobretudo por nós psicólogos. É fundamental assumirmos nosso papel social.

Um dos caminhos possíveis é colaborar com a aquisição de repertório necessário ao desenvolvimento de habilidades para programar ações com o objetivo de combater a violência sexual, em especial capacitando outras pessoas como agentes para que venham a cumprir de forma efetiva seu papel em uma rede de proteção próxima das vítimas, sejam estas, crianças, adolescentes, sejam suas famílias, integrando e articulando as ações na comunidade, uma vez que “é dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente” (art. 70 do Estatuto da Criança e do Adolescente).

A violência é real e está diante de todos como um grave problema de saúde pública. Dela não escapam as crianças e os adolescentes e, dos diversos tipos de violências a que estão sujeitas, as mais graves são o abuso e a exploração sexual.

Este tipo de violência gera consequências em todos os níveis, não só familiar, mas também social, afetando as relações pessoais nas escolas, postos de saúde e demais espaços relacionais. Sabe-se que, além dos órgãos estatais, as escolas, os espaços religiosos, a comunidade e a família podem e devem exercer um papel determinante nesta luta.

Educadores, estudantes, diretores, funcionários, religiosos, líderes comunitários e pais são atores vitais nas ações de prevenção do problema, na proteção das crianças e adolescentes que se encontram capturadas pelas redes de exploração, e na vigilância social para a necessária punição de todas as pessoas que, direta ou indiretamente, se envolvem nos crimes de violação de seus direitos.

Acredita-se que o enfrentamento consciente e articulado deste problema seja o caminho para e efetiva proteção das crianças e adolescentes em situação de violência sexual.

Autor: Cláudio de Castro Braz

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